segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Botox no Tratamento de Dor de Cabeça /Cefaléia/ Enxaqueca


A idéia de postar esse tema surgiu quando uma cliente que sofria há anos de fortes dores de cabeça me relatou que tinha feito o procedimento de Botox para Dor de Cabeça junto ao seu médico, acompanhei o caso e pude conferir o bom resultado.

Melhorar a qualidade de vida de pessoas que têm dor de cabeça crônica é importante por vários motivos, sofrer de fortes dores que podem durar 15 dias ou mais, diminui a produtividade e a qualidade de vida de qualquer indivíduo, aumentando a irritabilidade, provocando um isolamento, tornando-o um indivíduo queixoso e até mal humorado.
Além disso, a dor de cabeça pode não ser o único sintoma, visão embaçada, aversão à luz e ao barulho, tonturas, bocejos, sonolência, distúrbios da memória e concentração, náuseas, fraqueza e desânimo, são alguns dos possíveis sintomas que podem vir associados caso o indivíduo sofra de enxaqueca.

O botox (toxina botulínica tipo A) foi aprovada nos Estados em outubro de 2010 para o tratamento da enxaqueca crônica e no Brasil, pela ANVISA este ano (2011).

Utiliza-se em geral no tratamento da enxaqueca um frasco inteiro do Botox, podendo ser até mais do que um frasco, dependendo da necessidade, ao contrário das aplicações estéticas que utilizam um terço do frasco ou meio frasco.

Em reportagem publicada pelo portal R7:

Estudos brasileiros e internacionais comprovaram que a toxina botulínica, mais conhecida como Botox, consegue acabar com as dores de pacientes que sofrem com um dos piores tipos de dor de cabeça que existe: a enxaqueca crônica. O uso excessivo de remédios para conter a dor faz com que seu efeito vá se perdendo ao longo do tempo, tornado-se ineficaz para combatê-las.
A enxaqueca tem como sintomas principais dores pulsantes de um lado da cabeça, moderadas ou fortes, associadas à náusea, vômito, intolerância à luz e ao barulho, com duração média de quatro a 72 horas.
Já as injeções de toxina botulínica do tipo A aplicadas a cada quatro meses nas regiões da testa (frontal), têmporas (temporal), atrás da cabeça (parietal) e no pescoço (occipital) conseguiram diminuir as dores até extingui-las em poucos dias. Isso porque o Botox contém a toxina do botulismo que, ao ser injetada em pequenas doses, paralisa o músculo e evita sua contração, eliminando os focos de dor.
Seu uso para fins médicos e estéticos foi aprovado há 20 anos nos Estados Unidos.
Mesmo oferecendo efeito temporário, de quatro a seis meses, como ocorre nos tratamentos estéticos, as injeções se mostram vantajosas no tratamento da enxaqueca ao oferecerem bem menos efeitos colaterais do que os remédios, segundo o neurologista Ailton Melo, da Universidade Federal da Bahia, autor de três estudos sobre o uso da toxina em tratamentos neurológicos, reconhecidos internacionalmente.
A toxina botulínica atua nos receptores neuromusculares, inibindo a saída de acetilcolina, [neurotransmissor liberado por células nervosas, que chega às células musculares, causando a contração do músculo. Ao impedir a liberação de acetilcolina, inibe a contração muscular, relaxando o músculo.
O tratamento padrão da enxaqueca pode envolver o uso de antidepressivos, anticonvulsivantes, remédios para labirintite, pressão e coração, de acordo com a necessidade do paciente. Ao longo do tempo o “coquetel” pode não surtir mais efeito, por isso o Botox aparece como um grande trunfo, afirma a neurologista Célia Roesler, membro titular da Academia Brasileira de Neurologia.
A toxina age exatamente onde o paciente sente dor, paralisando a musculaturas destes locais.
De acordo com a neurologista, o Botox tem boa tolerância neste tipo de tratamento e causa apenas pequenas dores e hematomas no local das aplicações. Mas em alguns casos, pode haver paralisias musculares temporárias e uma leve queda da pálpebra.


Remédios dão conta dos casos mais leves
Segundo o neurologista Marcelo Ciciarelli, presidente da Sociedade Brasileira de Cefaleia, o tratamento deve ser realizado somente em casos crônicos, ou seja, em pessoas que sofrem de dores frequentes na cabeça ao menos em 14 dias, durante três meses. Já que casos isolados e espaçados não demandam muitos medicamentos.
Ciciarelli ressalta que não se deve fazer aplicações em um período menor do que os quatro meses, pois há perigo de o corpo criar anticorpos que “ataquem” a toxina e desativem o tratamento.
A grande desvantagem no uso do Botox é o preço. Cada aplicação pode custar de R$ 800 a R$ 1.200.

O uso do Botox para essa finalidade não é novo no Brasil, mas o tratamento não segue um padrão, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Cefaleia. Com a recente aprovação da toxina para esse fim, feita pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão americano que controla os produtos alimentícios e medicamentos que chegam ao mercado, o padrão tende a ser seguido mundialmente. No último dia 15, o órgão aprovou a aplicação das injeções a cada 12 semanas, na cabeça e no pescoço de adultos com enxaqueca crônica.
Fonte Portal R7
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Remédios causam efeitos colaterais como lesões na mucosa gástrica e rins, sonolência, tonturas, náuseas, letargia, mal-estar, dores no corpo, que podem durar várias horas.
A dor de cabeça não é uma patologia (doença) é um sintoma e descobrir a causa dessa dor é importante, muitas vezes pode ser um processo investigativo longo, difícil de diagnosticar, tomar analgésicos não curam a causa, que pode continuar persistindo por anos, fatores que podem estar associados à causa da dor de cabeça:
- Uso de outros medicamentos como anti-depressivos,
- Fatores genéticos, ambientais (stress, poluição, barulho, mudanças climáticas, odores),
- Dietéticos (aspartame)
- Nitratos (presente em salsichas, salames),glutamato monossódico, aji-no-moto,
- Cafeína (café, chá, coca-cola),
- Álcool (vinho tinto)
- Jejum;
- Hormonais (ovulação, menstruação, pílula anticoncepcional) e
- Irregularidade dos padrões de sono,

O Botox é mais um tratamento paliativo, ou seja, não cura, mas trata muito bem os sintomas, com mínimo efeito colateral, diminuir o uso abusivo de analgésicos e anti-inflamatórios é um objetivo de todos os indivíduos que sofrem desse mal, ficar livre dos efeitos colaterais e da acomodação do efeito dos analgésicos que com o tempo tendem a não fazer mais o mesmo efeito.
Outros tratamentos que têm se mostrado muito bons são dieta preventiva de determinados alimentos (leite, queijo, vinho, bebidas alcoólicas, cafeína e outros), hábitos saudáveis (dormir 8 horas por noite, praticar atividades físicas, ioga e outros), evitar o jejum, consumir magnésio e coenzima Q10.
A fisioterapia tem muito a oferecer, com orientações, terapia manual, acupuntura, pilates, manobras de relaxamento/alongamento, tração, osteopatia, quiropraxia, terapia craniosacra, terapia para dor crônica, liberação miofascial, liberação de pontos gatilhos, calor profundo, tratamentos para dor orofacial e ATM, dentre várias.



Aqui neste post não entrarei em detalhes sobre tipos de dor de cabeça, mais informações sobre tipos de dores e sintomas em:
www.enxaqueca.com.br

Vídeos:
http://youtu.be/KJSfMyZ46sE Vídeo Reportagem
http://youtu.be/rQpLzlnZGIk Vídeo Reportagem
http://youtu.be/woEAx-CP2SE Vídeo Reportagem

Importante: Procure seu médico e descubra a causa de sua dor de cabeça.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Os Aparelhos Estéticos mais TOPs da Atualidade


Aparelhos de Última Geração, mais procurados e com os melhores resultados encontrados atualmente.


ACCENT – Radiofreqüência Facial e Corporal
Objetivo: Face - Flacidez / Corpo - Flacidez e Celulite


O Accent promove um aquecimento de dentro para fora, nas diferentes camadas dos tecidos da pele, estimulando também a formação de novas fibras de colágeno, combatendo as fibroses existentes, bem como promovendo uma compactação das células de gordura. Desta forma o Accent é um excelente aliado no combate a flacidez e celulite.

Devolve a firmeza e melhora a textura da pele, é um procedimento rápido, seguro e livre de dor.

Face: 4 sessões uma vez ao mês.

Corpo: 10 sessões, com intervalo de 15 dias para celulite e 30 dias para flacidez.


Outras empresas tentam lançar aparelhos semelhantes, mas não possuem a mesma potência, o que afeta diretamente no tamanho da área tratada, ou seja não conseguem tratar áreas grandes com a mesma rapidez e eficiência. Sujeitando o paciente a pacotes longos, com sessões mais demoradas.

Fabricado em Israel, sua tecnologia- a Radiofreqüência- emite ondas eletromagnéticas de alta freqüência que produzem um aquecimento na superfície da pele em torno de 40º . Este calor intenso provoca a contração das fibras de sustentação da pele, tratando de maneira eficaz a flacidez tecidual.










Mais informações em:

LUZ PULSADA
Objetivo: Igualar a cor da pele e rejuvenescimento.
Método seguro, eficaz e não invasivo para tratamento do fotoenvelhecimento. Permite tratar em uma mesma sessão manchas, sardas, acne, lesões vasculares e rosácea, além de estimular a produção de colágeno, melhorando a aparência, viço e textura da pele.


As sessões variam de 2 a 10, dependendo do objetivo, com intervalo de 30 dias.
Mais informações em:


DEPILAÇÃO A LASER – Light Sheer
Objetivo: Remover os pêlos progressivamente, de modo duradouro.
O Laser de Diodo LightSheer é um equipamento de última geração, projetado para remover os pêlos indesejados de forma rápida e confiável.
É indicado para o tratamento da foliculite e redução dos pêlos em qualquer região do corpo. A depilação a laser pode ser aplicada em todo o corpo e rosto.
Em média são necessárias de 4 a 8 sessões, que são realizadas com intervalos de 30 dias.
Mais informações em:
ULTRALIPO – Ultracavitação
Objetivo: Redução da gordura localizada.
O aparelho que atualmente nos possibilita ter os melhores resultados para redução da gordura localizada e da celulite túrgida (dura).
Ultralipo reduz a gordura localizada, é uma solução não-invasiva para contorno corporal e a celulite. Ele atinge as células adiposas com precisão e proporciona redução efetiva da gordura sem pós-operatórios. Em alguns casos, observa-se uma diminuição de até 5 centímetros depois de uma única sessão. Esse processo gera uma energia livre de impacto, que ajuda no rompimento da membrana adipocitária (das células de gordura).

O número de sessões varia de 5 a 10, com intervalo de 7 a 15 dias.
Sem dor ou efeitos colaterais.
Mais informações em:
http://daniborgesfisio.blogspot.com/2011/07/o-que-e-ultracavitacao.html



 





Importante:

Os melhores resultados destes tratamentos estéticos são conseguidos juntamente com ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA e ATIVIDADE FÍSICA, não existem milagres, a tecnologia é ótima porém limitada, todos esses tratamentos não são invasivos, dependem de acompanhamento e de uma resposta de cada organismo, seja na eliminação de resíduos metabólicos, seja na formação de novo colágeno, sempre terá variação de resultados a cada indivíduo, quanto mais saudável for o paciente e global for seu acompanhamento melhor será seu resultado.

Esses tratamentos exigem dedicação e são indicados, por exemplo, para casos como:
- Aquela gordura localizada que mesmo no seu peso ideal e fazendo atividade física não saiu...
- Aquela flacidez de pele leve a moderada,
- Caso a celulite for de um grau mais grave ela vai melhorar, uns 30 a 40%, mas não vai sair como em casos mais leves...
- Melhorar as manchas do rosto, mas o paciente deve saber que não deverá mais tomar sol.
(leia mais sobre cada tópico nas respectivas publicações)

Enfim, desconfie de promessas milagrosas e de preços muito baixos, pergunte, pesquise diretamente com profissionais atualizados, porque já cansei de ler besteira na internet e até mesmo em revistas especializadas em beleza, que também podem publicar matérias pagas por empresas de grande interesse, afinal todos nós estamos sujeitos a esse "lobby" da indústria de beleza e cosméticos, neste caso a experiência conta e muito.

O que está esperando?

Agende sua avaliação e venha conhecer toda essa tecnologia que está a sua disposição, invista seu tempo e dinheiro em tratamentos eficientes !!!

Desfrute de toda essa tecnologia com consciência.













domingo, 11 de setembro de 2011

Victoza® - Um novo medicamento para emagrecer chega ao Brasil


 Victoza®, um medicamento que a princípio foi lançado para o tratamento do diabetes, se tornou a sensação deste verão de 2011, quando se revelou um ótimo aliado na perda de peso, mesmo em quem não possui diabetes.
Seu nome farmacêutico é Liraglutida, fabricada pelo laboratório dinamarquês Novo Nordisk, já foi lançada na Europa em 2009 e nos Estados Unidos em 2010 e no Brasil em junho deste ano e por enquanto indicado somente para o tratamento do Diabetes tipo 2.
Nem o fabricante, nem as agências de saúde indicam usá-lo como emagrecedor, devido esta droga ainda não ter registro — por isso, a Anvisa desaconselha o uso. Porém alguns médicos já a estão receitando para pacientes que não têm diabetes, mas precisam emagrecer.
O medicamento é aprovado pela Anvisa como “adjuvante da dieta e atividade física para atingir o controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2, para administração uma vez ao dia como monoterapia ou como tratamento combinado com um ou mais antidiabéticos orais (metformina, sulfoniluréias ou tiazollidinediona), quando o tratamento anterior não proporciona um controle glicêmico adequado”.
No entanto o remédio se mostrou tão eficiente na perda de peso que o laboratório responsável já deu entrada nas pesquisas para a aprovação da liraglutida como emagrecedor. Os resultados das duas primeiras fases de testes da substância em seres humanos já foram publicados nas revistas científicas The Lancet e International Journal of Obesity. Os dados mais recentes foram divulgados em julho. Foram acompanhados 500 homens e mulheres, em 19 hospitais euroupeus. Em 5 meses de tratamento, 85% dos voluntários perderam, em média 7 quilos.
Desde junho o remédio vem sendo testado em 5000 pessoas, de 27 países, entre os quais o Brasil. Todos os indivíduos participantes têm sobrepeso de no mínimo 7 quilos (7 quilos a mais que o ideal). Essa é a última etapa antes de submeter o medicamento às autoridades sanitárias para que seja vendido como emagrecedor.
Por isso não temos publicados os resultados conclusivos, nem de seu resultado, nem de todas as contra-indicações e nem de seus efeitos colaterais quando usado para perda de peso e pelo que foi indicado a dose empregada nestes teste para emagrecimento é o dobro da dose usada para controle do diabetes.
Para perda de peso com finalidade estética – aqueles dois ou quatro incômodos quilinhos – a liraglutida é contraindicada, os teste foram realizados em obesos mórbidos.
Os efeitos que os médicos estão tendo em seus consultórios parecem muito animadores, como o de várias pessoas citadas na reportagem da revista VEJA. Com um resultado muito maior se comparado a qualquer outro anorexígeno habitual, como por exemplo, a sibutramina.
Outro fator que deve ser levado em consideração é que o uso de anorexígenos está cada vez mais controlado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigiância Sanitária) deve anunciar a retirada de mais alguns remédios nos próximos dias, pelo que tudo indica só restará a sibutramina e ainda assim sobre regras cada vez mais rigorosas.
Entenda melhor como esse medicamento funciona:
Liraglutida é um análogo de GLP-1 (Glucagon-like peptide-1) – e possui 97% da identidade de sequência de aminoácidos de GLP-1 nativo, hormônio natural produzido pelo intestino que colabora para o metabolismo normal da glicose como outros hormônios pancreáticos e gastrointestinais como a insulina, o glucagon, a amilina etc.
Além de auxiliar no controle glicêmico dos pacientes diabéticos, o Victoza® proporciona importantes benefícios como: redução do apetite, perda de peso, redução significativa na pressão arterial sistólica e melhora da função das células beta, responsáveis por sintetizar e secretar a insulina.
A liraglutida pode promover perda de peso por retardar o esvaziamento gástrico e aumentar a sensação de saciedade após as refeições, podendo ser então um grande aliado no combate à obesidade. Ele reduz os movimentos de contração intestinal toda vez que o alimento chega ao intestino, aumentando o tempo de digestão — o que favorece a sensação de saciedade. O GLP-1 também estimula partes do cérebro ligadas à satisfação. A Liraglutida faz o mesmo, mas não depende do alimento para agir. Além disso, seu efeito dura 24 horas (a saciedade permanece por mais tempo), enquanto o GLP-1 age por três minutos.
O medicamento age no pâncreas estimulando a liberação de insulina apenas quando os níveis de açúcar no sangue estão altos, o que gera baixo risco de hipoglicemia. Além disso, o medicamento é metabolizado naturalmente pelo organismo e não possui excreção renal.


Sua aplicação se dá por meio de uma caneta de injeção subcutânea, uma vez ao dia, sempre no mesmo horário.
Para auxiliar a perder peso, a dose deve ser o dobro da usada para controlar o diabetes — o que engorda o preço, que fica em torno de R$ 400 - R$ 500,00 por mês, mesmo neste preço já está esgotado ! 


Efeitos Colaterais
Este remédio pode apresentar efeitos colaterais, mesmo para pacientes aos quais ele é indicado. Entre as reações que a liraglutida pode provocar estão vômitos, prisão de ventre, hipoglicemia, cefaléia, tontura, infecção do trato aéreo respiratório (rinite, sinusite), infecção do trato urinário, dor nas costas, dor de estômago e inchaço ou vermelhidão no local da injeção.
Além destes eventos destacam-se outros riscos, tais como: pancreatite, desidratação e alteração da função renal e da tireóide.

 “A obesidade é uma doença crônica, mas não há um medicamento efetivo para controlá-la”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Airton Golbert. “O laboratório Novo Nordisk (que fabrica o Victoza) está testando a droga para que seja usada também no emagrecimento. Pode ser uma alternativa”, completa.
A agência frisa que o remédio é indicado apenas para quem tem diabetes. Ainda não foram apresentados a Anvisa os estudos que comprovem a eficácia ou segurança do uso do produto Victoza para redução de peso e tratamento da obesidade.
Até que toda a comprovação e tramitação acabe a Anvisa não pode reconhecer “a indicação do Victoza para qualquer utilização terapêutica diferente da aprovada e afirma que o uso do produto para qualquer outra finalidade que não seja como anti-diabético caracteriza elevado risco sanitário para a saúde da população”.
Não podemos colocar toda a responsabilidade da perda de peso em um medicamento qualquer que ele seja, todos nós estamos cansados de saber (até eu que andei abusando ultimamente) que existem DOIS FATORES fundamentais para a manutenção do baixo peso:
- Atividade Física Regular, pelo menos 30 minutos ao dia, traz imensos benefícios à nossa saúde.
- Alimentação Balanceada: a quantidade de calorias varia conforme a atividade de cada indivíduo, a melhora no padrão alimentar é que garante uma vida mais saudável.
Pense nisso...
O que temos que realmente observar é:
- Até que ponto esse remédio é tão melhor do que qualquer outro que já existe?
- O efeito a longo prazo, o uso deste medicamento com o objetivo de emagrecimento em indivíduos não diabéticos causaria algum prejuízo a saúde? Qual o tempo mínimo e máximo de uso?
- Por quanto tempo as pessoas podem manter seu peso à custa de tomar medicamento, qualquer que seja ele?
- Como controlar o tão temido efeito sanfona, só com medicamento ?
- Vale a pena estar entre os primeiros a tentar esse tipo de emagrecimento, investindo seu dinheiro e sua saúde?
- Você realmente procurou um bom médico atualizado e fez todos exames investigativos, analisando seus hormônios e observando a CAUSA de seu excesso de peso, seja muito (obesos mórbidos) ou pouco (apenas gordura localizada)?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) fez as contas e chegou à conclusão de que no planeta já existem mais pessoas com excesso de peso do que passando fome. A obesidade deixou de ser um fenômeno exclusivo dos países ricos, tanto que em locais como a China, onde a fome ainda atinge mais de 150 milhões de pessoas o excesso de peso também já afeta mais de 20 milhões de pessoas.

A prevalência da obesidade, a nível mundial, é tão elevada que a OMS considerou esta doença como a epidemia do século XXI, se não se tomarem medidas drásticas, mais de metade da população mundial será obesa dentro de 20 anos.

Publicação do Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, diz que a redução dos níveis de obesidade no país pode evitar 19% dos casos da doença. “A obesidade é a grande epidemia do século XXI. A população brasileira infelizmente está seguindo a tendência internacional e está a cada dia mais gorda. Precisamos nos unir para combater a Obesidade, pois ela é fator de risco para o câncer e outras doenças, como hipertensão, diabetes e problemas cardiovasculares”, destaca o especialista em cirurgia da obesidade, Dr. Roberto Rizzi.

Como pode em uma sociedade tão "moderna", com informações que se dissipam instantaneamente e o progresso da ciência e da medicina são indiscutíveis, a obesidade avançar em proporções tão alarmantes.
A possibilidade de acabar com a obesidade parece irresistível para qualquer pessoa, já que se trata de uma epidemia mundial e claro que a indústria farmacêutica lucraria muito com isso. 
Será que essa matéria da VEJA foi comprada?

Será que a obesidade enfim estará com seus dias contados?

Seria esse o primeiro medicamento para emagrecer realmente eficiente?
Porque se remédio para emagrecer funcionasse ninguém seria gordo...
Não se esqueça que seu médico é a pessoa mais importante para discutir essas questões, o acompanhamento médico é fundamental, só seu médico irá saber se um medicamento cabe ou não ser indicado para você, baseado no seu histórico clínico. Qualquer medicação deve ter seu uso avaliado em termos de riscos e benefícios.
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'Revista Veja apresenta o remédio milagroso que ajuda a emagrecer'
A edição 2233 – Ano 44 – n.36. Em 7 de Setembro 2011. Da revista VEJA mostra como age o medicamento

Reprodução: VEJA
Criado para ajudar pessoas que sofrem de diabetes, o Victoza, remédio recém lançado pela industria farmacêutica, está também sendo usado por pessoas que não tem a doença como aliado na perda de peso. A edição da revista VEJA desta semana mostra como age o medicamento conta historia de pessoas que, enfrentaram os leves efeitos do medicamento e perderam até 12 quilos em apenas cinco meses.
Um destes personagens é Ana Paula Nogueira, 30 anos. Ela está há pelo menos 10 meses, ela já enfrentou mais de 20 dietas diferentes para que em seus 1,75 metros pesasse apenas 70 quilos. Porém em agosto, ela procurou mais uma vez seu endocrinologista, que lhe recomendou o liraglutida, vendido como Victoza. Ela faz parte do grupo de um terço dos usuários que consomem o medicamento mesmos em ter diabetes. E deu certo. Em apenas 32 dias foram quatro quilos a menos.
Como explica VEJA, o medicamento é fabricado no laboratório Novo Nordisk, da Dinamarca, lançado nos EUA em 2010, e há três meses no Brasil. Mesmo sendo indicado para o diabetes tipo dois, ele vem maciçamente sendo usado para o emagrecimento. Até mesmo o laboratório que fabrica o Victoza já busca o reconhecimento do medicamento como emagrecedor. Ele é aplicado diariamente com uma injeção por meio de agulha de 6 milímetros.
A pedido de VEJA, o médico endocrinologista Antônio Carlos de Nascimento fez simulações em laboratório e os resultados comparando o consumo médio de gordura dos brasileiros com a taxa de queima do liraglutida e chegou-se ao resultado de menos 10 quilos em média durante cinco meses. Em caso de associação com atividade física, os resultados, segundo Nascimento, podem chegar à redução de 12 quilos no mesmo período. Ainda segundo o especialista, nos laboratórios já são observados resultados bem mais animadores em pacientes, do que em casos onde são usados inibidores de apetite habituais, explica, podendo a perda de peso chegar a ser até 50% maior.
LIRAGLUTIDA ASSOCIADA À DIETA: PERDA DE ATÉ 12KG


A revista cita o estudo realizado pelo International Journal of Obesity que mostra que o medicamento não só não faz mal ao coração, como provoca baixas nos índices de pressão arterial. O estudo cita ainda que o liraglutida não afeta a atividade cerebral, apenas imita uma substancia já existente no organismo. Quantos aos efeitos colaterais, os pacientes só queixaram-se náuseas e dores de cabeça. Nada que assuste.
NO QUADRO, VEJA COMO AGE A LIRAGLUTIDA

Resultado da medicina moderna, como própria VEJA explica, o medicamento vem para solucionar um dos grandes problemas do homem no século XXI, emagrecer em enfrentar grandes efeitos colaterais, aumentando a sensação de saciedade causando o mínimo de danos. Ele também está aí para os 300 milhões de diabéticos, 14 milhões no Brasil, que do total, 80% pesam mais do que deviam. A verdadeira “bala de prata contra o excesso de peso”.

ANA PAULA NOGUEIRA – 30 anos – Perdeu 4 quilos em apenas um mês. Sempre se viu uma pessoa sedentária e elogia os efeitos mínimos do tratamento. Agora 76 quilos, que atingir o seu peso normal, de 70.
LUIZ HENRIQUE PIRES DE OLIVEIRA ALVES – 42 anos – Com 1,80 metro de altura, conta as calorias desde a infância. Tomou inibidores de apetite por quase uma década e chegou a usar balão gástrico. Conseguiu sair dos 116 quilos, e em dois meses perdeu 11. Agora, espera chegar à casa dos 90.
Fonte: Jornal 180 Graus
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Porque nós queremos um SUS melhor !!!



O SUS pode e deve ser melhor, no dia 28 de setembro de 2011 os deputados federais prometem votar a regulamentação da EMENDA 29, se aprovada essa aumentará cerca de 50 BILHÕES O ORÇAMENTO DA SAÚDE.
Com a emenda aprovada, Prefeitos, Governadores e a Presidente da República não poderão aplicar os recursos em outras áreas. Isso significa mais investimentos diretos na saúde, geração de emprego e melhoria dos serviços.
O governo federal quer evitar a aprovação, pois teme os custos que a regulamentação vai gerar. Assim, pretende enviar ao Congresso Nacional um novo texto, levando a tramitação a estaca ZERO.

SUA PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA QUE A REGULAMENTAÇÃO DA EMENDA 29 SEJA APROVADA.

Texto que Iremos enviar aos deputados:

Envie você também para os deputados de seu estado, é só clicar:


Ministro da Saúde quer regulamentar Emenda 29; texto está parado desde 2008

Emenda poderá melhorar atendimento na rede pública.Entre as prioridades para a área da Saúde destacadas pelo novo ministro da pasta, Alexandre Padilha, algumas são objeto de propostas que já tramitam no Congresso Nacional; outras foram herdadas de gestões anteriores; e quase todas dependem de novos recursos alocados para o setor. No seu programa de governo, a presidente Dilma Rousseff prometeu aumentar os recursos destinados para a Saúde a fim de, entre outras metas, ampliar as equipes de Saúde da Família e criar novas Unidades de Pronto Atendimento 24 horas.

Em seu discurso de posse, Padilha anunciou um “choque de gestão” e a disposição de negociar com governadores e prefeitos a aprovação da regulamentação da Emenda Constitucional 29, que fixa os percentuais mínimos a serem gastos na Saúde por estados, municípios e União. O texto está parado no Plenário da Câmara desde 2008.

Proposta na Câmara
O texto mais atual na Câmara sobre a regulamentação da Emenda 29 (PLP 306/08, do Senado) é o substitutivo do deputado Pepe Vargas (PT-RS), segundo o qual a União deve aplicar na Saúde o mesmo valor empenhado no ano anterior, corrigido pela variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB Indicador que mede a produção total de bens e serviços finais de um país, levando em conta três grupos principais: – agropecuária, formado por agricultura extrativa vegetal e pecuária; – indústria, que engloba áreas extrativa mineral, de transformação, serviços industriais de utilidade pública e construção civil; e – serviços, que incluem comércio, transporte, comunicação, serviços da administração pública e outros. A partir de uma comparação entre a produção de um ano e do anterior, encontra-se a variação anual do PIB.) entre os dois anos anteriores; os estados deverão aplicar 12% de seus impostos, e os municípios, 15%. Esses valores estão definidos provisoriamente na Constituição, mas não vêm sendo cumpridos pela falta de regulamentação.

Um dos problemas gerados pela falta de regulamentação é que a destinação atual dos recursos para a Saúde é pouco específica, podendo os gestores, por exemplo, direcionar verba para a assistência social alegando se tratar de uma medida de saúde. A regulamentação deixará claro quais ações serão consideradas de saúde – todas elas, inclusive, vinculadas ao Sistema Único de Saúde. O texto diz, por exemplo, que limpeza urbana, pagamento de aposentadoria de servidores da Saúde, merenda escolar e obras de saneamento não poderão setr custeadas por essa verba.

A votação não foi concluída pelo impasse entre governo e oposição sobre a criação da Contribuição Social da Saúde (CSS), um novo tributo previsto no substitutivo que seria cobrado nos moldes da extinta CPMF, mas com uma alíquota menor, de 0,10% sobre a movimentação financeira. A CPMF era cobrada em 0,38%. A estimativa é que a CSS gerasse uma de receita aproximada de R$ 15 bilhões ao ano.
Oposição

Os partidos de oposição (DEM, PSDB e PPS) não concordam com o novo tributo e apresentaram um destaque para retirar a base de cálculo do texto e inviabilizar a cobrança. “A proposta vem ao encontro do que a Frente Parlamentar da Saúde defende, que é o fortalecimento dos municípios a partir do pacto federativo”, destacou o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), integrante da frente. “O problema é que todos os ministros defenderam isso durante os oito anos de Governo Lula, mas o assunto não avançou porque há descompasso entre os ministérios da Fazenda, da Saúde e do Planejamento”, destacou.

Na mesma linha argumenta o deputado Saraiva Felipe (PMDB-MG), um dos ex-ministros da Saúde do Governo Lula. “Todas as declarações dele [de Padilha] são reincidentes em relação às de ex-ministros da pasta. Eu, quando tomei posse, fiz um discurso que não estava muito diferente, assim como o Agenor e o Temporão”, disse, referindo-se aos também ex-ministros da pasta José Gomes Temporão e Agenor Álvares. “O SUS só vai obter resultados substantivos quando conseguir avançar em dois sentidos: na homogeneização da gestão – que é ótima em alguns lugares e péssima em outros – e resolver o problema do financiamento, porque não tem como sobreviver com R$ 1 por habitante/dia, as tabelas estão totalmente defasadas”, acrescentou.

Assim, os parlamentares desta legislatura que se encerra não foram convencidos sobre a necessidade de criar um tributo para financiar o sistema. Alguns, como o líder do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC), acreditam que a regulamentação da Emenda 29 já colocará, por si só, R$ 30 bilhões por ano na Saúde, mesmo sem a criação da CSS, já que os gastos serão obrigatoriamente direcionados para ações específicas do SUS.

O coordenador da área de Saúde do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Sérgio Piola, discorda. Para ele, a destinação correta dos recursos não é suficiente para garantir uma prestação de serviços semelhante à dos países desenvolvidos. “É preciso mais recurso, seja ele proveniente de um tributo específico ou não”, avalia.


Retrospectiva:
   A alegria pela aprovação, no dia 9 de abril de 2010, da regulamentação da Emenda 29 (PLS 121/07) no Senado Federal durou pouco. Logo após a sua aprovação, o então presidente na época Luiz Inácio Lula da Silva alegou que o governo não tem dinheiro para arcar com o ônus que esse projeto geraria e, portanto, falta dizer de onde viriam os recursos para financiar o projeto.

   Lula também declarou que o vetaria se este fosse aprovado da forma como estava na Câmara. Como se não bastasse a oposição do presidente, a regulamentação da Emenda 29 teve que ser votada novamente no Senado. O motivo foi um erro na matéria, que ao invés de injetar verbas no setor retiraria R$ 5 bilhões da pasta somente este ano.

   A Emenda Constitucional 29, de 2000, fixa a quantidade mínina de recursos que estados e municípios têm de aplicar na área da saúde. A proposta de regulamentação aprovada pelo Senado, de autoria do senador Tião Viana (PT/AC), impõe a mesma regra à União, que, de acordo com o texto, terá de investir 10% de suas receitas correntes brutas no setor a partir de 2011.
   Em 2008, o percentual seria de 8,5%, o que obrigaria o presidente Lula a desembolsar mais de R$ 5,5 bilhões, além das verbas constantes do Orçamento deste ano. Em 2009 e 2010, os percentuais subiriam para, respectivamente, 9% e 9,5%. A proposta também especifica o que são serviços de saúde. Assim, obrigaria todos os entes da Federação a gastar mais na área. 
   Atualmente estados e municípios incluem ações de saneamento básico e combate à fome entre os serviços de saúde. Se a regulamentação for aprovada, ficarão proibidos de continuar com a prática. Correção: O Plenário do Senado aprovou logo depois uma correção ao projeto que regulamenta a Emenda Constitucional 29. Sem a correção, em vez de a União destinar à saúde cerca de R$ 10 bilhões a mais por ano, o aumento seria de aproximadamente R$ 5 bilhões. Em seu relatório, Augusto Botelho (PT/RR), relator do projeto, manteve inalterada a espinha dorsal da proposta original, que injetará nos cofres da Saúde um adicional de R$ 23 bilhões.
   Ficou constatado que, ao aceitar uma subemenda durante a votação, ocorreu uma incoerência entre dois artigos com referência a “receitas correntes brutas” da União. Com a correção no Senado, o PLS 121/07 será encaminhado para a Câmara, onde, segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB/RR), o governo tentará “aprimorar” o projeto, dentro das negociações da reforma tributária.Governo quer evitar aprovação na Câmara: A aprovação da regulamentação da Emenda 29, e outros dois projetos, no Senado deixou na época o então  presidente Lula preocupado. Ele determinou que aos líderes do Governo no Congresso que impeçam a votação de projetos que aumentam os gastos públicos. Além da Emenda 29, o presidente quer evitar a aprovação do PL 1/07, que estende aos aposentados os índices de aumento real do salário mínimo, e do PL 3.299/08, que acaba com o fator previdenciário, retardando as aposentadorias.

   De acordo com o Governo, a aprovação destes textos causaria um prejuízo de R$ 49 bilhões até 2011. O Governo alega que não tem dinheiro para pagar a conta. Lula já avisou que iria  vetar as propostas se elas forem aprovadas pela Câmara. Mas não queria ser obrigado a isso.
   Os três projetos são iniciativas de forte apelo popular e que atingem diretamente os mais pobres, eleitorado preferencial do presidente. Se vetá-los, se verá numa situação extremamente delicada.
   No entanto os parlamentares governistas também não queriam se colocar contra a saúde e os aposentados em pleno ano eleitoral. Por isso, o discurso é que não se pode criar despesa sem receita. Ou seja, os líderes tentarão transferir o ônus político discutindo o aumento de impostos e criação de outros tributos, como um imposto permanente sobre movimentações bancárias, destinado exclusivamente ao financiamento da saúde, aos moldes da extinta CPMF.
Fonte: http://www.fisionet.com.br/materias/interna.asp?cod=317

E então fica aqui minha pergunta...
O que iremos consegui?
O que pensa nossa presidenta Dilma ???




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